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domingo, 25 de novembro de 2007

Mercado Imobiliário – Construtoras movimentarão R$ 38 bilhões em 2008.

O ano de 2008 promete uma verdadeira guerra pelos consumidores interessados na aquisição da casa própria. Os planos para o próximo ano, consideradas apenas as 20 empresas do setor de construção listadas na Bovespa, prevêm aumento de 54,5% nos lançamentos e R$ 38,29 bilhões em volume geral de vendas (VGV). Apesar do movimento para diversificação geográfica e de mais participação no segmento residencial econômico, os projetos das incorporadoras mostram que 40% dos lançamentos previstos para 2008 ainda estão no eixo Rio-São Paulo e cerca de 35% serão de imóveis populares.
Novas marcas, pertencentes a grandes incorporadoras, batalharão pelo domínio do mercado popular. "Hoje não disputamos market share, mas que a briga vai esquentar em 2008 já está anunciado", diz André Vieira, diretor-executivo da Tenda, que atua exclusivamente na baixa renda. Para Vieira, Cyrela Brazil Realty com a marca Living, Rossi Residencial com novos planos econômicos, Gafisa com a FIT Residencial e a MRV capitalizada formatam competência clara para a disputa de mercado. "Mas na prática isso ainda não começou. Agora vamos brigar pelo mesmo universo mas ainda não pelo mesmo cliente", acredita.
A Cyrela, maior empresa do setor, anunciou que vai lançar no próximo ano 20 mil unidades habitacionais com a marca Living, contra 4,5 mil lançadas este ano. Já a Gafisa, segunda no ranking, anunciou um volume de lançamentos de R$ 3 bilhões para o próximo ano. A empresa ainda não definiu qual será a participação do segmento econômico, mas é quando a Bairro Novo, joint-venture com a Odebrecht, começa a funcionar e a FIT toma pique. Outras companhias, como a Klabin Segall, que mantinham participação dos econômicos na casa dos 5%, vão aumentar gradualmente a atuação no segmento criou a marca Olá, específica para a faixa econômica.

Fonte: Gazeta Mercantil 22/11/2007.