
Citando Frei Gaspar da Madre Deus, Neme informa que as vereanças da vila daí em diante se realizaram em igrejas "por ter o mar levado as casas do conselho". Uma sólida casa de pedra encimada por uma torre, a qual era a única edificação que não fora feita com taipa de pilão.
O episódio também é tratado por Roberto Pompeu de Toledo no livro 'A Capital da Solidão' (Rio de Janeiro, Objetiva, 2003, p. 68/9): "em 1541 São Vicente sofreu um maremoto que por muitos anos ficaria registrado na memória dos habitantes da região, e que, entre outras coisas, supõe-se que tenha destruído a casa de pedra da qual davam conta antigos viajantes."
(Fonte: O Estado de São Paulo, Cidades, 23/04/08, On line)